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ADEUS, NUNCA! ATÉ BREVE, TALVEZ...
“Não aprendi dizer adeus”, assim se expressa
uma canção sertaneja. Estes últimos dias diante do novo tudo tem sido muito difícil e ao mesmo tempo
confortante. Há um contraste de emoções e sentimentos que se misturam e que quase se fundem e
revelam-nos a grandeza de Deus e sua magnificência. Primeiro uma lição de vida, o ter de sair do que
parecia seguro, tranquilo e desinstala-se. Segundo ter de ir, pôr-se à caminho sem muita certeza e
tendo por companhia a fé, a esperança e a caridade. Tenho a convicção de que estes dias que pra
muitos seriam de tormento e de dor para mim tem sido tempo de experimentar profundamente a
Providência de Deus. Talvez alguns possam dizer: “louco, insensato, masoquista”. Eu, porém, digo:
“sóbrio, inteligível e agradável”. A singeleza do experimentar aquilo que por Deus é proposto nos
faz entrar dentro de uma lógica que transcende os sentidos, e muito mais que o coração e o corpo faz
chegar à alma e nos dá a certeza de que a vida só tem sentido à luz do Espírito de Deus pelo qual
nos deixamos conduzir. É certo de que vamos sentir saudades, pois fizemos a grata experiência de
amarmos e de sermos amados. E tudo isso vai marcar para sempre nossa vida. Daí, surge a gratidão a
todos aqueles e aquelas aos quais Deus em sua bondade infinita colocou-os no nosso caminho. Américo
de Campos e seu povo maravilhoso, hospitaleiro e de uma fé encantadora, nunca será esquecida essa
Comunidade bendita de São João Batista. Há sempre mais que mera lembrança, há sorrisos misturados a
lagrimas causadas por uma dor que momentaneamente separa. Porém, nada poderá nos separar, pois o que
nos une não é um amor carnal e sim o Amor de Cristo. Talvez a distância geográfica nos assuste e
faça-nos pensar a distância e nos turve a visão impedindo-nos de comtemplar o Novo Horizonte que se
apresenta com nossa partida e a chegada de um outro que vem não como intruso e sim como enviado de
Deus. Seja bem-vindo Pe. Roberto, é de coração e mente abertos que digo e repito: “Deus seja
louvado”! Que presente deu-nos o Senhor, presente que consola e conforta e nos enche de alegria e
confiança. Sei que talvez você diga: “E agora? Como será? O que vai ser? Não tenham medo, tudo está
nas mãos de Deus e nada foge ao seu querer e a sua vontade. Sei que esta humanamente não seria nossa
vontade, que talvez nunca viesse a fazer parte de nossos projetos. Porém é hora de lançarmo-nos, de
irmos a “águas mais profundas” e continuarmos nosso caminho até onde o Senhor nos levar. A todos de
Américo de Campos minha eterna gratidão por tudo que pudemos viver nesse tempo. Aos de Valentim
Gentil, desde já meu coração aberto. Como pastor quero cumprir com meu legado junto a essa gente,
esse povo de Deus que é o mesmo que aqui em Américo de Campos deixo. Minha gratidão a Dom Tomé
Ferreira da Silva, nosso Bispo Diocesano por confiar a mim esta missão. Quero com zelo apostólico
aqui colocar-me a serviço e de pronto AMAR E SERVIR. Recorro hoje e sempre à intercessão da Virgem
Maria, Mãe de Deus e nossa, também de São José, seu castíssimo esposo como também de São João
Batista e São Sebastião e de todos os Santos e Santas de Deus para que se digne abençoar a todos: +
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém! Até breve!
Pe. Juliano Osvaldo de Camargo
Pe. Juliano Osvaldo de Camargo